Simplesmente Eu!!!

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terça-feira, 13 de abril de 2010







A CRIANÇA, O JOVEM, A ESCOLA E O PROCESSO DE ENDOCULTURAÇÃO

O nosso grande engano está em acreditarmos que seja possível saber intelectualmente algo sem compreender de maneira existencial o seu sentido e, pior ainda, sem havermos aprendido a sentir o que sabemos e devemos compreender.
Antonio Gramsci apud Carlos R. Brandão (A educação como cultura. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. pp. 15-28)



Texto 04: Tempos e Espaços das Infâncias, de Ana Cristina Coll Delgado & Fernanda Muller
Texto 05: A Escola como Espaço Sócio-Cultural, de Juarez Tarcisio Dayrell
Texto 06. Educar para a diferença, de Rosângela Azevedo Corrêa
Texto 07. O respeito às diferenças: um caminho rumo à paz, de Rita de Cássia Dias Pereira de Jesus


Escolhir o texto de A Escola como Espaço Sócio-Cultural de Juarez Tarcisio Dayrell
Percebi que o texto nos remete a refletir que a escola deve ter um papel sócio cultural, favorável onde seja enraizado o lado humanizador e socializador, além de desenvolver habilidades que permitam a construção do conhecimento e dos valores principais à conquista da cidadania plena.
O olhar de cada aluno no primeiro impacto da escola é um olhar criativo, sonhador, repleto ansiedade do descobrimento do novo, muitas vezes vem junto o estranhamento.
Cada aluno é ser unificado e tem seu próprio ritmo de aprendizagem concentrado nas suas experiências anteriores e externas à escola. A escola é o centro de unificação dessas vivências de alunos e professores e da discussão acerca de temas de interesse comum a todos.
Inúmeras escolas ainda elegem a aprendizagem no racional e usam como critério de avaliação dos alunos, onde buscam por quantidade mais até do que qualidade, recheada de respostas padrão, sincronizadas ,onde ocultam o valor do erro. Estão, ainda, baseadas na exposição oral, na repetição, memorização. Preparam o aluno sempre pensando num futuro, que pode ser a próxima série a ser cursada, ou nível de escolaridade posterior e finalmente para o vestibular.

A ANTROPOLOGIA DA CRIANÇA E DA JUVENTUDE

2º Atividade

Texto 02: Antropologia da Criança, de Clarice Cohn
Texto 03: Importância da Cultura na Formação Identitária da Juventude, de Isaac A. da Silva

Desenvolvi um comentário sobre o texto de Clarice Cohn em que percebi que a autora exprime os conceitos de criança e de infância naturalmente, mas esse universo esconde inúmeras complexidades. Ao mostrar como diferentes culturas lidam com a criança, o texto relativista nosso entendimento sobre o tema e debate o papel da antropologia nesse campo de estudos, apontando seus limites e as contribuições que tem a oferecer.
Clarice Cohn apresenta em “Antropologia da Criança” inúmeros motivos para causar vários questionamentos sobre essa opção, mostrando que, a partir de um contexto da literatura apresentada, mais isso é uma forma não apenas de conseguir um novo olhar para a antropológica sobre a criança, mas também encontrar, de varias maneiras trechos da história da disciplina, destaques reveladores sobre o tema.
De certa maneira, quando tratamos ou falamos sobre o mundo da criança, sempre se tem certo incômodo gerado principalmente para a antropologia. Por esbarrar em diversos problemas que dizem respeito a mecanismos cognitivos e ciclos de desenvolvimento supostamente universais, este assunto muitas vezes foi tratado pela psicologia e pelas as ciências da educação.
Foi muito interessante ter tido a chance de ter lido esses textos tão inovadores, cheios de impressões reflexivas, repletos de centralidade.




Iniciando a Disciplina

1º Atividade Inicial




"Olhando com o coração e sentindo com o corpo inteiro no cotidiano escolar"
, de Azoilda Loretto da Trindade.

Este texto foi bastante produtivo, nele pude refletir sobre os valores usados no nosso dia-a-dia.
Questões vivenciadas nos âmbitos da escola e família, Eu particularmente defendi no meu comentário, que essa não seja uma tarefa apenas da escola e sim da sociedade como um todo, principalmente da família. Presenciamos, através dos noticiários, dos jornais e das novelas, uma preocupação com esses temas, principalmente em relação aos preconceitos, seja racial, de gênero, de raça de todos os tipos imorais e insanos.
Acredito que uma educação multicultural é capaz de desenvolver sensibilidade para a pluralidade de valores e culturas. Mas para isso, é extremamente necessário resgatar valores culturais antes segregados, no intuito de reduzir, ou quem sabe até mesmo extinguir, os preconceitos. Este é um desafio não só de quem sofre algum tipo de preconceito, mas sim de todo aquele que se indigna com atitudes de exclusão, seja ela étnica, cultural, racial, religiosa, social ou sexual.
Como educadora, me deparo inúmeras vezes com os alunos que não se adaptam à realidade que encontram, desestabilizam sua lógica e instalam outra realidade sociocultural. É dessa forma, então, que a escola é chamada a desempenhar um outro papel.
, trabalhar toda a identidade é emblemático da luta das identidades multiculturais, visto que muitas vezes o preconceito racial é reforçado no ambiente escolar.
Lidar com a diversidade cultural é um desafio não só para a escola, mas também um compromisso político. Acredito que a educação, como um todo, deve vir acompanhado de uma ação política. Antes de julgarmos devemos fazer um auto-analise. Todo educador deve lembrar do seu passado de discente e lembrar que não foi fácil sua caminhada, muitas vezes, por desmotivação, frustração e preconceitos ele se deixa contaminar e se anula para realidade existente, numa classe mistificada, onde cada aluno representa um ser único e diferente, onde lá o mesmo está entregando todos os seus sonhos para uma só pessoa que é o próprio educador que está na sua frente. Sendo que a discriminação é um dever de todos combater.

Meu diário de bordo!!!

Informações técnicas dadas pelo professor de Antropologia e Educação II

O QUE É O DIÁRIO DE BORDO E PARA QUE SERVE?

é um instrumento para ser elaborado pelo aluno/aluna e registrará as reflexões pessoais sobre o processo de planejamento e execução das atividades.

Segundo o Prof. Francisco Moura, o diário de bordo pode ser,

descritivo, reflexivo, anedótico, pessoal, hipercrítico. O seu autor dá características àquilo que ele observa, às informações que ele recolhe e que ele próprio elabora. O objetivo sempre é de ganhar em reflexibilidade e consequentemente em implicações pessoais.

Então vamos lá mãos a obra!!!!!!